um dia, bem mais que dois, quase uma vida inteira. nele eu retirei minhas cascas, estratégias, vidas por um fio. rompi meu novos tratados, reafirmei os velhos, me despedi. enquanto abraçava o novo, sem as cascas, sem as faces, sem as antigas vestes, mal pensei no que havia feito de mim.
quanto mais pés eu ando,
quando mais mundo e mais fome e mais canto
quase todo
para destruir o quê
em mesmo lugar.
eu calo o pranto
me acredito no que convém
- onde estão minhas cascas, perguntarão. por aí, talvez.
perdidas.
bem mais que o tempo, cadê meu vento?
para me tornar o lar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário