segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

já aviso: é um caso de poesia.

Nos intervalos
gretas
fendas de luz
é que me enxerga a vida.
Me cobre o medo
me rompe os caminhos com chuvas de flores

nem sempre o mal
o mar, irresoluto
em minha vida.

*

Com compasso
ritmado ao coração
na imensidão do seu trajeto -
algo de vida, semeado de luz
Te transborda
sem pedir ou dizer
que o tempo é agora
e se arrasta por calendários
jamais descritos.

*

Enquanto tudo é imensidão
nos desvarios, intempéries do mar
Te bendigo de dizeres coloridos
Na infinitude do tempo
No doce da fruta
Na delicadeza da pétala que,
ao seu tempo,
cai.

*

Lá no fundo de mim
sempre sertão
que na aridez da terra
infrutífera sorte desertou
cai um
p
i
n
g
o
e outros mais
que regam cá dentro
e a sorte boa refaz.

*

Refeita
Recomposta
de diversos sons, tons, cais
meu porto seguro
é o agora e adelante
E todo encanto
que mostra é Sua benção.
Se me perguntam sua face
logo digo:
Se parece com amor.

*

Em meu trajeto
dessa e de outras
quero a sorte e o aprendizado -
os bendizeres sobre mim e ti,
universo em uníssono.

Um comentário:

  1. adoro as suas poesias.. acho que já passou da hora de vc juntar todas e mandar pra alguma editora ;)

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